Helena acreditava que algumas histórias pertenciam apenas ao passado.
Miguel tinha certeza de que certos amores nunca nos abandonam por inteiro.
Quando o destino os faz se reencontrarem anos depois, numa antiga estação de trem, eles descobrem que o tempo pode separar corpos, mas não apaga sentimentos.
Entre lembranças guardadas, silêncios não explicados e palavras nunca ditas, os dois são convidados a encarar aquilo que evitaram durante uma vida inteira: o amor que não morreu.
Nesta narrativa sensível e profunda, o leitor é conduzido por encontros e desencontros que revelam as fragilidades humanas diante das escolhas, dos medos e da saudade.
A estação torna-se mais que um cenário — é metáfora das decisões não tomadas e dos sonhos adiados.
Com uma escrita poética e emocional, este conto convida à reflexão:
é possível recomeçar quando já se viveu tanto?
Até que ponto podemos fugir do que o coração insiste em lembrar?
Este conto romance é um tributo aos amores que resistem ao tempo…
e à coragem necessária para viver o que ficou para trás.
